Diário de uma Viajante : "Muro das Lamentações"

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Bem, para quem não conhece, o diário de uma viajante é uma coluna minha (Soninha Senra), onde eu conto coisas que aconteceram em viagens que fiz, ou situações que passaram comigo, experiências, “micos”, e assim por diante.
Quem me conhece tem uma noção da figurinha que eu sou. Mas hoje eu queria compartilhar algo que tenho aprendido com D-us. Posso? Vamos lá. Pensa numa filha meio lenta.. que demora para captar informação? Pensou? Essa sou eu.. tá.. tá.. tá .. não me julgue ok? Pelo menos aos trancos e barrancos eu estou aprendendo, mas não só de palavras mas na minha mente e no meu coração, e quando o aprendizado é gerado assim, os frutos  mudam toda uma direção.
Segundo minha memória que está longe de como a do elefante, o Pai estava querendo me ensinar algo muito simples (como sempre), e eu estava literalmente “patetando” como diria um amigo que tive  André. Mas enfim. A cerca de dois dias minha mãe começou a reclamar que a Rosita(minha bicicleta) não podia ficar na garagem, também não podia ficar na varanda. E eu comecei a questionar que se fosse a bicicleta do meu irmão, ela com toda certeza não iria reclamar da bicke (coisas de irmã, de menina né?! Pra variar). Fiquei chateada, emburrada e minha mãe por sua vez parou de falar comigo por um tempo. Pois achou inadmissível eu ter colocado meu irmão na história, chateação com razão.
Passando o dia, precisei ir no Armazém África Selvagem (loja no qual sou produtora de marketing e eventos), para resolver coisas da minha própria marca que será lançada em breve. E Edisangela, minha amiga, dona do Armazém, me sentou e começou a falar muitas coisas comigo, dentre elas que eu teria que guardar alguns segredos meus, que eu deveria saber colher coisas das coisas que eu fazia para mim e pras pessoas. Mais tarde ela e o pastor Edison(seu pai), me intimaram para ir com eles na igreja do pastor Marcos Paulo, que já se tornou um amigo meu também, junto a sua esposa pastora Raquel. Apesar de muito cansada, eu cantei, e na hora da mensagem o preletor  falou sobre muitas coisas, dentre elas que as pedras que nos jogavam eram boas, que elas nos faziam construir nossos castelos sólidos, que aquilo que o Eterno determinou ninguém poderia roubar, e que operando Ele quem poderia impedir? Mas mentalmente eu disse: - Adonai, tem misericórdia, se eu pedir mais pedras eu vou ficar pior do que já estou, quero pedra não.  Me lembrei do murinho de pedras que minha amiga Nanda Abreu tem no seu jardim, e que eu disse ser o muro das lamentações, como também as meninas do filme “A vida secreta das abelhas” fizeram para lamentarem de suas perdas, dores, frustrações, medos, desejos, anseios, no lugar certo, orando ao Eterno e deixando tudo no muro das lamentações.
Pra você pode ser clichê, mas é fácil falar, difícil é entregar o coração ao Eterno, e deixar que ele visite nossos quartos escuros. Entender que toda pedra lançada tem um propósito. Que nada, absolutamente nada é vão, nem o sol, nem a chuva, nem o vento ou a tempestade, nada vem por um acaso, aconteceu para formar quem somos. Como um amigo e recente irmão Junior Valdecir (o Ju) passou horas me lembrando e finalizando esse aprendizado, me mostrando que eu não devia sentir pena de mim mesma, pois nada é vão, tudo há um propósito e eu precisava confiar, que tudo que estava passando era permissão do Pai para que eu crescesse e amadurecesse.
Então concluo que  quando eu era menina falava como menina, agia comigo menina, agora que me tornei mulher preciso tomar uma outra postura, um outro posicionamento e agir como tal. Sem sentir pena de mim mesma, perdoando, e entendendo que a dor é necessária, assim como sentir alegria em meio a ela, na certeza que ela me forjará para um propósito eterno, além daquilo que eu possa pedir, pensar ou imaginar. Descansar e confiar no Abba (meu Papai Celestial) é o melhor que tenho a fazer, pois se eu pedir Ele me dará, se eu apenas descansar e confiar. Não me prostrando as minhas lamentações mas colocando-as no lugar devido, no muro das lamentações, lugar onde oro e entrego a Ele, único capaz de sarar minhas feridas, me ensinar a amar verdadeiramente, me ensinando a romper com minhas limitações, e viver uma vida plena em Sua presença.
Talvez você esteja lendo isso tudo e dizendo: - nosso ela extrapolou dessa vez. Posso dizer que  por causa daquilo que você confia, você pense que eu esteja “viajando na batatinha” rsrs, mas é nisso que eu creio, isso que eu aprendi e estou passando a viver.
Pela manha acordei e pedi perdão a minha mãe. Disse a ela que eu não deveria ter direcionado nada ao meu irmão, pois se ela me chamou atenção eu que deveria colher algo de bom e não direcionar a bronca para algo ruim. Tudo que passei, tudo que sofri, me fez ser a Sonia Cristina Duarte Senra, esta que vos escreve. Compreendi que morrer pros meus conceitos não faz mal. Infelizmente casei comigo mesmo, está na hora de morrer para casar com alguém melhor, que seja reflexo do Eterno, o reflexo que Ele está forjando para que eu seja  também dia após dia.
 E é no muro das lamentações que vou deixar minhas petições, minhas frustrações, minhas lamentações, o que há em mim, pois só o Eterno pode me transformar, enviar pessoas (como já tem enviado) para me ensinar. Aprendo que não estou só, e que o Muro que se encontra em Israel, o país do meu coração, tem um significado mais profundo do que imaginava, não é apenas um monumento, nem muito menos um atrativo como muitos devem pensar. Ali é um memorial de que nossa confiança não está no temos, nem no somos, mais naquilo de D-us é em nós. Mesmo ainda não tendo pisado lá, ponho meu coração em espírito a orar como se estivesse diante dele, confiando que o Eterno onde eu estiver estará colhendo minhas lágrimas e minhas orações, no muro das lamentações.

Soninha Senra














Diário de uma Viajante: Entre filmagens e fantasmas #pautarioemoff

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Gente que saudades de vocês. E mais do que nunca, vou ter muito mais coisas para compartilhar a vocês com os novos projetos. Pra começar vamos de atualizações, certo?
Recentemente fui convidada pelos coordenadores do PAUTA RIO, Giza Nascimento e Leandro Ribeiro para participar da coluna de "reestréia" do site, porém como minha ideia de trabalho era um pouco maior, eles me presentearam com a notícia que minha coluna seria permanente. Daí surgiu a coluna VIVA LIVROS. Que é composta por três sub-colunas como expliquei no meu primeiro texto ao site. Uma é a BOOKTOUR, onde eu vou mergulhar nos livros visitar lugares citados pelos autores, cobrir eventos literários, bem como lançamentos e noites de autógrafos e muito mais. A BOOKSTYLE é uma coluna onde irei reproduzir maquiagem e looks de personagens literários, de filmes que foram inspirados em livros também. Já a coluna CANTANDO LIVROS fala sobre cantores, escritores e poetas que transformam seus escritos em música e música em livros. Muita coisa né?! Mais tem muito vindo por aí ..
Pra começar fui cobrir o centenário de Vinicius de Moraes e entrevistei ninguém menos que Maria de Moraes filha do lendário escritor, compositor, músico e poeta brasileiro. Uma honra, foi tremendamente emocionante, minha primeira entrevista. Simplesmente inesquecível. Entrei pro mundo do jornalismo com o pé direito... e com muitas assombrações ... e vou explicar porque kkkk
Eu e Leandro chegamos muito cedo na biblioteca e para completar, nos colocaram no auditório sozinhos. De "zuação" comecei a dizer que haviam fantasmas ... o fantasma da ópera .. coisas minhas, brincadeiras pra quebrar o clima e assim fomos seguindo em frente com os ensaios para a matéria.
Quando saímos o segurança nos disse que o auditório era mal assombrado. Que a biblioteca foi construída em cima de um cemitério... acreditam?? Bizarro.. muito comum ... mas o fato é que o segurança nos garantiu que ninguém entra naquele auditório sozinho sem ninguém junto, pois as pessoas que entram escutam vozes, os panos se movem, portas se abrem, uma coisa fantasmagórica ... mas saímos ilesos pra contar história.
Ainda bem ...a exposição está linda, a biblioteca é mais que uma biblioteca, se propõe a ser um centro cultural e o é. Super recomendo. Biblioteca Parque Estatual. É isso galera entre filmagens e fantasmas, todos saíram vivos. #pautarioemoff






Ensaiando o Texto



Eu, Maria de Moraes e Leandro Ribeiro






Auditório Mal Assombrado com outras pessoas

Auditório Mal Assombrado os panos que se movem rsrsrs

Diário de uma Viajante - A Africa no RJ?

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Muito feliz, e com muitas saudades de vocês. O ano começa com muitas mudanças, problemas, felicidades, amizades novas, e muitas mas muitas novidades. Algumas já posso contar, tipo que saí do aeroporto, mas estou estudando muito, fazendo curso de guia de turismo na marc apoio (e isso me fará escrever muito sobre as viagens e tours que fizermos), viabilizando alguns projetos que precisavam de atenção extra, e finalmente comecei a aula de canto(heheeeeheee), dentre outros cursos que estão na minha listinha. Resumindo,
 cinco meses de auxílio convertidos em muito estudo, muito trabalho e vida social(tenho uma lista bem grandinha de casas pra visitar). Agora o ano começa pra mim, e pro povo brasileiro, né?!
Dentre as minhas surpresas e novidades, parei num lugar, aqui mesmo na minha terrinha de tão e tão distante, mas não tão distante assim ( Bangu ), conheci um daqueles amigos de face que quase não falamos, mas que quando conhecemos parece que já conhecíamos de outros lugares, que não sabemos de quais eram. Felizmente essa pessoa e eu, já havíamos nos conhecido numa festa a muitos anos atrás(ela lembrou, eu só tive a impressão que a conhecia mesmo) e temos como amiga em comum Carla Carolina, uma amiga linda que não vejo a muito tempo, mas que é muito especial pra mim. E através dos turbantes da vida reencontro Edisangela, minha mais nova irmã negra fashion, plus size como eu, ultra mega simpática, super carismática, estilosa e cheia de vida com muitos projetos e sonhos (tipo eu). As pessoas até diziam que parecíamos irmãs( porque será né?!). Eu creio que o Eterno nos faz ter conexões com pessoas em momentos certos. Com a Edi esta sendo assim. Já a tenho em meu coração.
Bem o fato é que encantadora e hiper descolada é a loja africana chamada Armazém África Selvagem. Cara, eu sempre curto lojas onde sou bem atendida, onde tenha um estilo diferenciado, modelos nos quais só eu terei(de diferentes tamanhos) e lá gente, além disso temos a história dos produtos. Sabemos o porque das amarrações, das pinturas, das estampas. Descobrimos contos, lendas e histórias numa viagem a história africana numa simplicidade incrível.
O dia na loja foi incrível, me senti acolhida, e certamente voltarei outras vezes. Aliás creio que eu e a Edi iremos fazer alguns eventos juntas, aguardem. Conheci a sensacional Andréia, mega estilosa com seu cabelo black power e também o Edu, um cantor e musico sensacional(enquanto a chuva de sexta-feira caía, cantávamos animadíssimos) encontros não planejados, mas harmoniosamente perfeito.
Fiz uma ótima compra, com um brinco de coco, um vestido de raiz, cintos, cordões, sandália, tênis. Tirei muitas fotos pra vocês terem uma ideia. Espero que gostem. Encontrei um pedaço da Africa no Rio de Janeiro - Bangu, um bairro que além de muito quente e conhecido pelo presidio, se revela ser um lugar de muita cultura, e muitas surpresas.

Qualquer informação entrem em contato com Edisangela pelo face: https://www.facebook.com/angel.disa.37?fref=ts

Ela irá dar todas as informações que vocês precisarem para visitarem a loja física ou se vocês quiserem algo que estiver no perfil, ela viabiliza a compra online, e envia a todo Brasil(frete pago pelo cliente, é claro)

Beijos da menina que canta livros





















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