Diário de uma Viajante - Bienal 2012 by Soninha Senra

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Para tudo! Não respira. Não Coma. Não beba. KKKKKKKK Me lembrou ninguém menos que Marina (personagem de Lívia Araújo). Se eu não gostasse tanto de livros, e dos meus amigos, eu teria achado a viagem um desastre. Mas como tudo tem seu lado positivo, vamos ao que interessa...
Muitas fotos, muitos mimos. Várias pessoas que eu não conhecia me cumprimentaram por causa dos vídeos  no youtube (ao colocar: Turnê Literária - tem vários vídeos comigo cantando) e do projeto Cantando Livros... Muito Obrigada,  achei lindo de verdade.
O dia foi bem cansativo. Sai de casa no dia 10 para trabalhar, com bolsa, mochila, violão, e fui para o aeroporto trabalhar. Peguei as 18h saí as 06h, a ansiedade era tão grande, mas tão grande, que não houve descanso. Pelo menos já estava no Aero pra pegar o avião. Ai! Que felicidade ver os meninos, e a Pri(minha cunhadinha) com meu sobrinho na barriguinha dela. 
Pegamos o avião - tudo perfeito. Chegamos em guarulhos, e a correria. Uma fila quilométrica pra duas desesperadas como eu e a Pri(grávida) enfrentar e matar a vontade rs. Mas chegamos.
Fomos pegar a mala e quem encontramos? Quem? Quem? O Padre Fábio de Melo. O próprio em carne e batina, ou seria em carne e osso? Enfim. O fato é que o Padre é lindo demais gente. Mas juro que não cobicei... muito pelo contrário, tentei pôr juízo na cabeça da Pri, que ficou tirando fotos clandestinas do Pão ops do Padre rsrsrs Dei uma olhadinha de rabo de olho pra ver se ele estava escutando. E não é que a pessoa estava rindo dos assédios da Priscila?! Pode? rsrs Hilário.
Bem deixamos o Padre e fomos rumo a bienal. Sem noção alguma, sabe quanto era o ônibus direto pra Bienal? R$ 35. Tipo quase o preço da passagem de avião. Um furto. Ainda bem que achamos uma alma caridosa. Um senhor que nos explicou direitinho como chegar na Bienal - T.U.D.O.
Pegamos o ônibus, depois de cerca de meia hora, estávamos no metrô (o metrô de SÃO PAULO é T.U.D.OOO vocês irão ver porque).
Saímos do metrô e "para nossa alegria" havia um ônibus gratuito para nos levar para bienal. Claro que não pra a Banda né.. ainda não somos tudo isso rsrsrss .. mas para todos. 
Chegamos na Bienal pagamos uma fortuna de entrada, já que estudantes do Rio de Janeiro não eram considerados estudantes em São Paulo, já que a carteirinha de estudante do RJ não tem data de vencimento. Uma loucura.
Entramos e logo encontramos o estande da Novo Século. E lá fiquei o dia inteiro. Apenas saí três vezes para ir a praça de alimentação(uma para ir no encontro de escritores, a outra pra conversar com meus amigos e alunos da Lycia Barros, e pra tomar refri com meu maninho Moisés - alma caridosa que nos acolheu em seu doce lar) e umas duas vezes no banheiro para ajeitar minha meia calça que insistia em sair do lugar (como eu sofro rsrs).
Conheci pessoalmente várias pessoas. Não irei citá-las, pois posso esquecer de alguém. Importante dizer que amei conhecer a todos. A galera da Novo Século foi super receptiva ao nosso projeto. Foi perfeito. Os pockets foram ótimos. Do escritor Leandro Schulai, Lycia Barros e todos os escritores da Turnê Literária. Foi lindo! Simplesmente ótimo. 
Muito bem, depois de todo glamour, fomos para o palácio do meu maninho Moisés Suhet, que expulsou todos de casa para nos receber(gente fofo demais - que os pais dele nos perdoem por isso). 
Mas a casa dele é em Campo Limpo, e acredite, o campo era super limpo e longe também. Pegamos o ônibus, fomos para o metrô, mas pegamos o trem (até que ele estava bem rapidinho), depois de andar meia hora, mais ou menos, chegamos. 
Ai, como eu precisava de um banho, estava fedida. Faz as contas, desda hora que sai de casa no Rio, até 2h da manhã do dia 12 em SP, sem tomar banho. Pelo amor de Deus, fedida que dói. Cheguei a conclusão que não tenho vocação pra ser francesa, me livre dessa Pai. 
Tomei meu tão esperado banho, comi. Conheci a biblioteca do meu amigo Moi e fui mimir. Sem dúvida, ele é um fofo(pena que é muito meu amigo(tipo que irmão) e apaixonado por uma certa "fadinha" super sem graça rsrs, faz parte). Acordamos. A galera foi tomar o banho que não conseguiram tomar na madruga. Comemos e partimos.
Longa caminhada para a estação. Bom, o trem não demorou chegar, mas em compensação, lerdo demais pra mim. Aquele troço parava no meio do nada, e andava menos que uma tartaruga. Passamos mais de duas horas no trem, pra cerca de 10 estações. Saímos pegamos o metrô e ainda faltavam 10 estações que fizemos em apenas 15 min(tipo trem 0 - N.A.D.A e metrô 1.000 T.U.D.OOO). Já eram 16h10min nosso voo era 16h30min. Ainda pensamos que daria tempo, ou pelo menos iriamos tentar. Pegamos um táxi. E chegamos exatamente as 16h30min. E não nos deixaram entrar. Claro né?!
Mesmo saindo as 13h30min de casa foi insuficiente. Fomos na Avianca pra tentar remarcar, e o baque - 267 reais pra embarcar no voo que sairia as 11h do dia 13. Para tudo! Não respire. Não pense. Não coma. Não beba. Gente as 18 h do dia 12 eu deveria estar entrando no meu plantão novamente no aeroporto. Isto é, o avião das 16h30 chegaria as 17h30, daria tempo de sobra pra eu chegar no meu setor, e começar a trabalhar. Mas claro que isso seria cômodo demais para a Soninha Senra e Rafael Costa. As viagens do cantando livros ainda me renderão um livro rsrsrsr mas claro que não agora, não temos enredo suficiente rs. Ainda.
Pois bem, fomos em todas as companhias de voos nacionais. Estavam com preços absurdos. Como já havia perdido meu dia de trabalho e com toda certeza o Rafa perderia o dele no dia seguinte, por causa do cansaço. Decidimos ir pro Tiete, e pegar um ônibus mesmo. Afinal, nem patrocinadores temos ainda, fomos por conta própria pra divulgar o projeto, já estávamos morrendo no dinheiro(O Rafa mais precisamente). E lá fomos nós para o nosso amigo mais chegado, o METRÔ(T.U.D.OOO, ainda bem que ele existe, palmas para o metrô, pá!). Já sabemos andar São Paulo por causa do metrô. Passamos o dia nele. 
Sai de uma linha entra em outra, e em outra de novo, e olha aí, como tudo é integrado, chegamos lá. Nossa tão famosa e conhecida rodoviária. Cerca de 360 reais pra cobrir as despesas das passagens para o RJ, e dentro de 6 horas estaríamos em nossa terrinha. UFA! 
Conheci uma menina super legal de Curitiba na espera para o próximo ônibus e falamos do Projeto, e dos EXs pra completar, mas foi bem divertido.
E lá fomos nós. As três da madrugada estávamos chegando na Rodoviária Novo Rio. As quatro e meia eu estava em casa, e depois de um longo banho e um lanche, minha caminha tão sonhada.
Este post deveria se chamar: A Maratona chamada BIENAL. Acho bem mais apropriado. Creio que todos devem ter sua história pra contar a respeito da feira quando voltarem. Esta apesar dos pesares foi a primeira Bienal como Cantando Livros. E não será a última.
Ano que vem será bem mais intenso. O cantando está crescendo. Muita coisa acontecendo. Nosso site está bombando www.cantandolivros.com. Se você não conhece o projeto, conheça, e se é escritor participe, se é leitor de delicie com trilhas sonoras para livros. Ano que vem será aqui em nossa terra. Vamos colocar pra quebrar. Espero que meu livrinho esteja pronto, e publicado até lá - AGUARDEM... mas vamos chegar lá. Lição da viagem: Nem tudo que é bom deixa de ser exaustivo. Podemos programar, mas precisamos lidar com imprevistos. Faz parte da vida. Se melhorar estraga kkkkk até a próxima!

 Eu, Leandro Schulai e o Rafa










 Robson, Hygor e Lycia Barros

Eu os meninos e o Enderson Rafael 

 Eu os meninos e Ricardo Valverde (meu maninho) Amo sua mãe Linda Rosa Valverde - nos conhecemos pessoalmente na BIENAL LINDAAAAAAAAAAAAAAAA TE AMO Ela é uma ROSA mesmo! E o Ri, simplesmente sem palavras, amo seu trabalho.






PRI(priscila), Meu sobrinho e Rafa LYN

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